sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Técnico Geninho diz que é preciso 'garimpar' para achar o camisa 10

Rodrigo Fonseca - Portal Uai

Marcos Michelin/EM

Técnico Geninho ainda aguarda a chegada de um armador para o time

Desde o ano passado, o Atlético procura um jogador diferenciado para o meio-campo do time. Ainda não encontrou. Vários nomes foram tentados. Nenhum acertou, a maioria por falta de acerto financeiro ou por questões contratuais. Para o técnico Geninho não há no mercado meias criativos disponíveis. Ele chega a comparar a busca por um camisa 10 à difícil procura por pedras preciosas.

Segunda-feira, durante a entrega do Troféu Telê Santana, o treinador conversou sobre o assunto com craques que já vestiram a camisa 10 no passado: “Eu conversei com o Dirceu Lopes, com o Palhinha, e chegamos a um consenso que não existe esse meia solto aí. Dentro do futebol brasileiro você não fala cinco meias. Não são todas as grandes equipes que têm um meia de qualidade para jogar. Quem tem, não solta. Importar um jogador custa muito dinheiro. Você tem que ir garimpando para ver se acha alguém”, disse.

Segundo Geninho, o Atlético busca um jogador que chegue e resolva o problema: “Nós não queremos contratar só por contratar. Se for para trazer um jogador igual ao que eu tenho, eu prefiro valorizar e dar moral para os que tenho aqui”.

A diretoria do Galo já negociou com jogadores como o argentino Marcelo Gallardo, o sérvio Petkovic e os brasileiros Ricardinho, Roger e Renato. “Esses nomes são provas que a diretoria está tentando. São jogadores de muita qualidade, que infelizmente, por um motivo ou por outro, a negociação não foi concluída. Isso também não quer dizer que vamos parar de procurar”, disse Geninho.

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