sábado, 5 de abril de 2008

GALO AUMENTA A CARGA DE INGRESSOS, QUE SERÃO VENDIDOS NA HORA

A diretoria do Atlético conseguiu aumentar de 10.350 para 15 mil o números de ingressos à venda para o jogo deste domingo contra o Guarani, às 16 horas, no estádio Independência, pela rodada final da primeira fase do Campeonato Mineiro.

Além disso, o clube obteve autorização da Justiça para vender os bilhetes no Independência. A princípio, o Ministério Público e a Polícia Militar haviam proibido a venda.

Até a tarde deste sábado, foram comercializados 5.968 ingressos. A arquibancada custa R$ 20,00. Já a cadeira, R$ 50,00. A compra de meia-entrada para crianças, maiores de 60 anos e estudantes só é permitida mediante apresentação de documentos.

A venda neste domingo ocorrerá na sede do Atlético, em Lourdes, e nos clubes Vila Olímpica e Labareda, das 9h às 15h. No Independência irá até o intervalo da partida.

SUMÁRIO: GALO X GUARANI

O Atlético chega à rodada final da primeira fase do Campeonato Mineiro já classificado às semifinais. Ocupa a terceira colocação, com 19 pontos. Porém, o time quer mais. Deseja encerrar sua participação na fase classificatória uma posição acima, para ter vantagem frente ao adversário da semifinal.

Para isso, o Galo precisa derrotar o Guarani, neste domingo, às 16 horas, no estádio Independência, e torcer por no máximo um empate do Tupi (segundo colocado, com 21 pontos) frente ao Cruzeiro (líder, com 23), que se enfrentam em Juiz de Fora, no mesmo dia e horário. Se isso ocorrer, o Atlético enfrenta justamente a equipe de Juiz de Fora nas semifinais. Caso contrário, o adversário será o arqui-rival Cruzeiro.

O técnico Geninho evita comentar sobre sua preferência para a semifinal do Mineiro. A ordem é o Galo fazer sua parte contra o Guarani e deixar para o destino determinar o próximo adversário. “Nós temos que fazer a nossa parte. Depois, o que vier que venha. Não sou de escolher o que vem pela frente. Acredito muito em destino. O que vier é o que está traçado e vamos enfrentar”, destacou o treinador.

Para encarar o Guarani, o Atlético tem vários desfalques. O lateral-direito Coelho, o volante Rafael Miranda e o atacante Marques estão em recuperação de lesão. Já o volante Xaves e o armador Danilinho estão suspensos. Diante disso, Geninho armou o time no esquema 3-5-2. A grande novidade é a volta do armador Souza, que passou a última semana aprimorando a condição física.

Sonhando com a vaga

Se o Atlético já está classificado, o Guarani ainda sonha com a vaga. A equipe de Divinópolis está em quinto na tabela, com 15 pontos. A classificação não depende apenas de suas forças. O Guarani precisa vencer o Galo e torcer para que o Ituiutaba (atual quarto colocado, com 16 pontos) no máximo empate com o ameaçado de rebaixamento Democrata de Sete Lagoas e para que o Rio Branco não goleie o também ameaçado Social. Um empate pode ser suficiente para o Guarani alcançar a vaga, mas, nesse caso, a combinação de resultados entre os concorrentes terá de ser maior.

VIDEOS EXCLUSIVOS DO CENTENÁRIO DO GALO







terça-feira, 1 de abril de 2008







O Primeiro de Abril

Hoje é dia primeiro de abril. Dia da mentira. Mas nem sempre foi assim. Pra entender um pouco essa história, precisamos voltar um pouco no tempo.

Na época do Império Romano, os anos não eram fixos. Não que a Terra girasse mais rápido ou devagar em torno do Sol, mas os homens não se utilizavam do método astronômico. Na verdade, os calendários de cada ano eram montados artificialmente pelos senadores romanos. Quando se tinha a intenção de encurtar ou alongar o mandato de determinado senador, então se mudava a contagem, acrescentando feriados ou retirando-os, ao bel prazer.

Julio Cesar, imperador romano, foi quem ajustou o calendário da forma como conhecemos hoje, basicamente. A palavra calendário vem da palavra latina Kalendae (calendas) que era como se denominava a primeira parte do mês. Como havia sido mandatário no Egito, César resolveu adotar um calendário influenciado pelos astrônomos de Alexandria. Este era baseado no Sol e não na Lua. Logo, era mais preciso. Porém, o calendário ainda não estava perfeito. Isso porque, mesmo utilizando-se do ano bissexto, César não tinha o aparato científico pra perceber as pequenas diferenças e corrigi-las com tanta precisão. Foi somente em 1582 que estas correções foram feitas.

O papa Gregório XIII reuniu um grupo de estudiosos (entre eles religiosos e astrônomos) para fazer a correção necessária (e algumas outras foram feitas depois, afinal, além de adicionar um dia a cada 4 anos – o ano bissexto, foi necessário não adicionar um dia a cada 100 anos, acrescentar um ano bissexto a cada 400 anos, suprimir um dia a cada 3.000 anos, adicionar um dia a cada 30.000 anos, subtrair um dia a cada 1 milhão de anos!).

Um dos primeiros a adotar o calendário gregoriano foi o rei Carlos IX, da França. Isso gerou um certo problema na França, pois o ano antes começava no dia 25 de março, data da chegada da primavera no hemisfério norte. As festas duravam uma semana e terminavam, adivinhe, no dia primeiro de abril (achou que eu não chegaria nunca aqui, hein?)! Porém, alguns franceses resistiram a essa mudança de calendário, que colocava o início do ano no dia primeiro de janeiro. Apareceram então gozadores que ridicularizavam esses “tradicionalistas”, enviando convites de festas que não existiam e presentes esquisitos. Esse tipo de prática logo se espalhou pelo mundo ocidental, caracterizando o dia como um dia de brincadeiras, de pregar peças, ou seja, um dia da mentira.

Seria esse, então, um bom dia pra diretoria do Atlético anunciar a chegada de Gallardo, de Ricardinho, de dizer que o Galo não pensa em vender um determinado jogador, ou demais peças que a mesma costuma pregar em sua torcida. Também serviria pra muitos políticos fazerem suas promessas de campanhas ou dizer que não sabiam dos escândalos de seus subalternos, mas não entremos neste perigoso campo minado. Apenas é uma pena que tantos e tantos não respeitem esse costume e se utilizem de mentiras para iludir brasileiros em geral, e no primeiro caso citado, atleticanos. Ninguém merece. Acho que o problema todo é que a mentira não costuma vir sozinha. Ou, como disse George Herbert, poeta inglês: “Ousa dizer a verdade: nunca vale a pena mentir. Um erro que precise de uma mentira, acaba por precisar de duas”.

Bom, mas esqueçamos isso tudo. Não vale a pena. Comemoremos, apenas, o dia das mentiras. Preguemos peças nos amigos e que isto gere tão somente boas risadas. Feliz primeiro de abril. Ah, quase me esqueço de dizer: Uma fonte confiável me contou que Heinze e Aimar estão quase acertados com o Galo. 98%.

FRASE DO DIA

"FELIZ DIA DO ZIZA"

domingo, 30 de março de 2008

SUMÁRIO: GALO 6 X 0 RIO BRANCO

Vicente Ribeiro - Portal Uai
Alvinegro aplicou 6 a 0 no Rio Branco, neste sábado, em Andradas, e já está nas semifinais do Mineiro. Marinho deixou a marca e quebrou jejum de 10 jogos

O Atlético se garantiu nas semifinais do Campeonato Mineiro, e com autoridade. E facilidade, também. Mesmo jogando no Estádio Parque do Azulão, em Andradas, o Galo não tomou conhecimento do Rio Branco e aplicou sonora goleada de 6 a 0, na noite deste sábado. Leandro Almeida, Marinho, Danilinho, Eduardo, Márcio Araújo e Marcelo Nicácio balançaram as redes. Foi o encerramento positivo da semana em que o clube comemorou 100 anos.

Com o resultado, o Atlético não pode mais ser alcançado por Rio Branco, Villa Nova e Guarani, todos ainda na briga pela vaga nas semifinais. O Galo soma 19 pontos, enquanto o time de Andradas parou nos 14. Na pior das hipóteses, o Alvinegro da capital será superado pelo Ituiutaba, que ainda disputará mais duas partidas. Para isso, a equipe do Triângulo terá de vencer as duas, além de torcer por tropeço dos atleticanos.

Mesmo perdendo para o Guarani, na última rodada, domingo que vem, em Belo Horizonte, o Atlético se classifica como quarto colocado. Isso se o Ituiutaba vencer os dois jogos que lhe restam. O Rio Branco terá como adversário o Social, no mesmo dia, em Coronel Fabriciano, e precisa de tropeços de Villa e do próprio Ituiutaba.

O jogo

Precisando vencer para garantir matematicamente vaga às semifinais do Mineiro, o Atlético mostrou que foi a campo para cumprir seu objetivo de somar três pontos e se classificar. Com boa movimentação pelo lado direito, entre Danilinho, Márcio Araújo e Gérson, o Galo confundiu a marcação e envolveu o adversário.

Logo aos 6min, o Atlético saiu na frente. Márcio Araújo fez boa jogada pelo lado direito e cruzou para Danilinho, que errou o chute. Mas o zagueiro Leandro Almeida interceptou a jogada e mandou a bola para as redes. Era tudo o que técnico Geninho queria para o Galo. Afinal, com a vantagem no começo da partida, o time teria tranqüilidade para tocar a bola e saber o momento certo de buscar o segundo gol.


Celio Messias/LancePress

Marinho comemora gol e fim do jejum


O jogo ficou concentrado no meio-campo, com muitos erros de passe. Mesmo jogando em casa, o Rio Branco pouco ameaçou o gol de Juninho. Mais presente no ataque, o Galo criou chances, ambas com Renan, em chutes que assustaram. O primeiro arremate dos donos da casa só saiu aos 22, com Rodriguinho, em conclusão que passou à esquerda, com perigo.

Ao contrário das partidas anteriores, o Atlético estava mais organizado em campo. Com isso, as jogadas fluíam com mais facilidade. Em uma delas, aos 30, Eduardo ajeitou e Marinho desferiu forte chute, no ângulo esquerdo, fazendo 2 a 0. Na comemoração, o artilheiro agradeceu aos céus a quebra do jejum, que durou 10 partidas. Foi o primeiro gol do centroavante este ano.

O jogo ficou ainda mais movimentado depois desse lance. O Rio Branco poderia ter diminuído com Régis Pitbull, mas Juninho saiu nos pés do atacante e fez a defesa. Aos 41, Eduardo teve a chance de aumentar para o Galo, mas cabeceou errado. O lance mais polêmico ficou para o fim. Aos 45, Bruno Mineiro dominou na área e chutou bonito, mas a arbitragem invalidou o gol, assinalando falta do atacante sobre o capitão Marcos. Houve muita reclamação por parte do time da casa, mas não teve jeito. O primeiro tempo terminou com 2 a 0 para o Atlético, resultado justo.

Goleada fácil

Logo no começo do segundo tempo, o Atlético tratou de liquidar a partida, sem dar qualquer chance ao Rio Branco. O terceiro gol, aos 3min, saiu em boa arrancada de Márcio Araújo. Danilinho ficou com a sobra, invadiu a área e tocou no canto direito, na saída de André Zandona. O time da casa não se entregou, foi para frente na tentativa de diminuir o placar. Com espaço para os contragolpes, o Galo poderia construir uma goleada.

Com campo para jogar, os passes saíram com mais facilidade e o Atlético aproveitou para ampliar. Aos 20min, Thiago Feltri lançou para a área, Danilinho dominou e tirou do goleiro. Eduardo só teve o trabalho de esticar a perna e marcar. Três minutos depois, Márcio Araújo, em nova arrancada fulminante, fez o quarto. E o quinto quase saiu com Gérson, que demorou a concluir. Do outro lado, Juninho, seguro, pegou chute de Régis Pitbull. Isso quando a trave não ajudou o Galo. Tudo dava certo.

A goleada foi ampliada aos 38min. Marcelo Nicácio, que entrara na vaga de Danilinho, aproveitou cruzamento de Gérson e, com um leve toque de cabeça, fez o sexto. Além de se classificar com moral para as semifinais, o Atlético melhorou o desempenho ofensivo, antes contestado por muitos. O Alvinegro passou a ter o melhor saldo de gols do Mineiro, 12, e o terceiro ataque mais eficiente, marcando 16 vezes.