sábado, 22 de março de 2008

DIA 26 - EU VOU

Muitos estão furiosos com o Ziza, com toda a razão. Agora dia 26 é um jogo diferente. É um jogo em que eu não sei nem quem é Ziza. Eu não quero saber que o Galo deve 200 milhões e que boa parte disso é pra um ex-presidente do Galo. Quero que se exploda o Geninho. A única coisa que eu quero saber é que o meu clube vai completar seu primeiro dia em um novo século, o século do novo galo. Sim, ao invés de seguir o calendário gregoriano, eu vou seguir o calendário atleticano. Vou ver o jogo no dia 1 do Novo Galo. Vou deixar o Galo das dividas pra trás. Vou renovar minhas esperanças. Vou prometer malhar assim que acabar as festividades. Vou começar uma nova dieta. Vou torcer no século do Novo Galo mais do que torcia no século do Velho Galo. Eu vou torcer primeiro porque sou atleticano. Vou estar no estádio porque é o Atlético. Vou estar lá porque quero contar para os meus netos que eu fui ao jogo do centenário. Se ele me perguntar quem era o presidente, eu vou responder que não faço a menor idéia, mas que eu estava naquela festa inesquecível.

Não apoio o Ziza, não apoio o RG, odeio o Geninho, Gérson, Nego, Vanderlei, Nicácio e Souza nunca deveriam estar no Atlético. Mas eles passarão pelo Atlético. O Atlético vai ficar. Se eu deixar de ir ao jogo do centenário por causa desses acima citados, pode ter certeza que eu ficarei ainda mais puto com eles. Eu vou torcer pro Galo, eu vou torcer contra o vento e a favor da massa. Se estiver jogando mal, nesse jogo eu vou gritar para que o time mostre ainda mais garra. Vaias, deixe para um jogo comum. Esse jogo o Atlético deve ser aplaudido durante os 90 minutos. Não vamos analisar o último minuto do segundo tempo da história do Atlético, pois o Atlético sempre jogou com garra nos outros 89 minutos dos seus 100 anos de existência.

Massa, eu a encontro dia 26. O gigante da Pampulha será pequeno para a maior de Minas.

JUNIOR EMPATA NA FRANÇA

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GALO 100 ANOS - POR ROBERTA DE OLIVEIRA

O ser humano é realmente um ser incrível. Sua capacidade de adaptação é impressionante. Não importa quantas adversidades ele tenha que passar durante sua passagem na Terra, ele sempre arruma uma maneira de seguir em frente. Nem sempre ele tem um objetivo, uma meta a ser cumprida, um ideal a ser seguido. Alguns sequer têm a oportunidade de conhecer uma maneira mais cômoda de viver neste planeta. Mas basta algum contratempo para que ele encontre forças, nos lugares mais profundos e inexplicáveis de dentro dele, que o motiva a sobreviver.

E o brasileiro, dentre todos os seres humanos da Terra, talvez seja o exemplo mais puro desta capacidade de adaptação, desta constante necessidade de mudança que o ser humano apresenta. E que deverá perdurar enquanto aqui estivermos. O “jeitinho” brasileiro nos manterá por milhares de anos aqui na Terra. Porque, apesar das adversidades e da necessidade urgente de se adaptar a elas, a gente ainda consegue festejar e ver, antes de tudo, uma oportunidade. É a capacidade do brasileiro de ver sempre o lado bom da vida em tudo que nos torna seres humanos especiais. Que sonham com coisas impossíveis e, às vezes, arrumam um jeitinho de fazê-las acontecer.
E foi assim, há cem anos atrás, no Parque Municipal de Belo Horizonte, que alguns garotos sonharam em montar um time de futebol. Eles não tinham bola, não tinham campo, também não tinham muita idéia de como se jogava o tal do “football”, esporte recém-chegado ao Brasil. Mas eles tinham um sonho. E não descansaram enquanto não o tornaram realidade. A paixão com que estes meninos se dedicaram a fundar um tal de Clube Atlético Mineiro logo contagiou a cidade. E não demorou muito até que aparecessem alguns malucos para ajudar. Uns postes velhos como trave, um espaço qualquer pra servir de campinho, as mães costurando as primeiras camisas alvi-negras... Tudo, obviamente, era muito precário, mas nada tinha tanto valor quanto a paixão contagiante destes meninos. E assim é até nossos dias.

É a paixão que move o atleticano. Este ser humano que nunca conseguirá explicar o que o Galo representa para sua vida, tamanho o amor que sente por ele. Um ser humano que coleciona histórias de lutas e glórias, que sabe rir das adversidades, que jamais desiste do seu amor por mais decepções e tristezas ele lhe traga. Um ser único, capaz de causar espanto e inveja até nos ditos adversários no futebol. Que foi capaz de aplaudir e cantar o Hino do Clube quando ele caiu com a mesma paixão incondicional que ele cantou quando o time voltou à Série A do Brasileiro.
O atleticano coleciona ídolos. E, durante vários momentos nestes cem anos, os carregou nos ombros. Os atleticanos embalam seus ídolos com seu canto nas arquibancadas. Eles sabem mais que qualquer brasileiro o que é respeitar e honrar a camisa do Clube Atlético Mineiro e também sabem reconhecer, de longe, quando um jogador se emociona ao entrar em campo ao som do Hino.

Talvez por isso, quando nem o narrador do jogo acredita mais na vitória do Galo, a torcida começa a cantar mais alto: “Vencer, vencer, vencer: este é o nosso ideal” e, mais adiante: “Lutar, lutar, lutar com muita raça e orgulho pra vencer”. O Mineirão se transforma um campo de Guerra. O coração bate mais forte, os olhos vidrados no jogo. O atleticano não desiste. Como nas lendas do Rei Artur, eles são como aqueles malucos que entravam pra guerra cantando, batendo nos escudos, para viver ou morrer por um ideal.

Quantas vezes eu mesma já não presenciei momentos mágicos como este, em que o Galo virou o jogo com a força que emanava das arquibancadas! Cada instante como sendo único (e qual não é?), como sendo o último. E quantos jogos o Galo já não virou aos quarenta e tantos do segundo tempo? E, mesmo que o jogo não termine da maneira como esperávamos, a sensação de ter pelo menos lutado, de ter se entregado durante todos aqueles minutos, com todos os sentimentos conhecidos pelo homem percorrendo suas veias, não tem quem tire.

Não tem juiz, não tem cartão, não tem Flamengo, São Paulo, Botafogo que sejam capazes de nos convencer de que aqueles campeonatos eram deles e não nossos. Não existe time europeu, não existe Seleção que seja melhor ou mais competente que nosso Galo. Nós já ganhamos até da Seleção Brasileira em 1969!

Somos cegos, vocês dirão. O Galo quase não tem títulos pra ostentar, o Galo não tem time que o represente e honre sua história em pleno ano de seu Centenário, faz anos que não contamos com uma diretoria decente e que estamos afundados em dívidas. Não sabemos negociar jogadores, não sabemos planejar um futuro decente, não temos estádio, mas temos um centro de treinamento que chamamos de Cidade do Galo.
E temos paixão. E já disseram incontáveis vezes por aí que a paixão é cega. Pode até ser. Mas o atleticano, antes de tudo entende (ou tenta entender) que ganhar ou perder faz parte da vida e que tudo faz parte do jogo (por mais taquicardias a gente tenha durante os 105 minutos). Não ficaremos mais belos, mais ricos, e nem sempre um jogo ou um campeonato vai acrescentar nada na nossa experiência de vida.

O atleticano coleciona emoções. Porque sabe que a vida é feita apenas de emoções, de sentimentos. Das experiências únicas como a de ver seu time virar um jogo praticamente perdido, como a de receber um ídolo no aeroporto e carregá-lo nos ombros ou apenas de cantar o Hino e sentir o corpo todo arrepiar.

Para o atleticano, não importa tanto ganhar ou perder. Importa estar presente quando seu time entrar em campo, por pior que seja a fase dele no campeonato da vez. Importa continuar acreditando. Importa apenas sonhar. E ser feliz apenas por ter a capacidade de sonhar, de lutar pelo ideal de vencer.

Que me desculpem as torcidas da Juve, do Boca ou do Corinthians, conhecidas mundialmente por seu fanatismo, mas a torcida mais apaixonada do mundo é a do Galo. Porque ama seu time mesmo sabendo que ele não tem títulos e talvez demore ainda mais algumas décadas para que ele lhes traga algum troféu bacana para colocar no hall de entrada da Sede.

Porque ele sabe que ainda existem pessoas na diretoria que faltam com respeito à história de seu time, que falam demais ou prometem coisas que não podem cumprir, que brincam com suas esperanças. Porque ele sabe que seus ídolos não são eternos e o quanto é duro viver de passado, viver de ilusão. E mesmo assim ele não abandona seu amor. Porque se o fizer, é a si mesmo que ele estará abandonando.

A história do Galo se confunde com a própria história do atleticano. Então, por mais das vezes cansado, pressionado, por mais capenga que este ser (se podemos assim chamar um clube de futebol) se apresente às vésperas de seu Centenário, ele é nossa razão de viver. E isto justifica tudo. Justifica, inclusive, esperar mais cem anos para vê-lo no topo. No topo dos outros, porque para nós ele sempre esteve lá.
Roberta de Oliveira

sexta-feira, 21 de março de 2008

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A REALIDADE DE UM TREINADOR

Nem mesmo eu, um mero professor, que sempre amou o futebol, pude acreditar no que vi na televisão nessa semana. Era uma quarta-feira, dia 19 de março de 2008, o local da tragédia foi em Manaus e o causador desse desastre: Geninho.

Fui a favor da vinda desse moço, apesar das ressalvas sobre sua última pessagem, mas acreditava no PROFISSIONAL Geninho. Infelizmente paulatinamente, a equipe atleticana vem dando sinais de falta de esquema tático, isso em todos os jogos. Não adianta ter como parâmetro o jogo contra as marias, uma vez que clássico vários aspectos, até emocionais, superam um esquema tático. Nas demais pelejas, foi um caos, porém o jogo da tristeza, do crime contra o futebol ocorreu neste jogo contra o Nacional. O que se via era um time completamente perdido, como se fosse uma orquestra sem maestro e na verdade, o maestro não sabia conduzir. Por mais desafinado que seja a sua “banda”, o bom maestro consegue superar, não o nosso.

Acostumei a ver times mais organizados, como na mão de um Levir ( apesar de algumas ressalvas )e no comando de Leão, esse sim, um ótimo maestro. Na mão destes não veríamos um bando de jogadores correndo atrás da bola, como se fossem crianças aprendendo a jogar futebol. Não veria, com todo o respeito, um tal Garanha fazer o que fez. Enfim, uma noite de filme de terror, que deixaria Fred e Jason com muito medo.

Infelizmente a realidade é que o meu susto foi demasiado tarde, pois o pior já tinha sido feito, espero que o maestro reveja seu conceitos ou que outro maestro seja contratado para conduzir essa orquestra (que já não é uma maravilha), mas que imponha notas mais suaves e certeiras aos ouvidos dessa Massa maravilhosa, que está acima de diretoria e cia.

Dá-lhe Galo !

Frase do Dia!


"Não vi Pelé, mas vi Nicácio..."
(Faixa de protesto no aeroporto de Confins)

quinta-feira, 20 de março de 2008

Cem Anos de Amor

O Thalesman, um torcedor do Galo mais lindo do mundo e membro da nossa comunidade, compôs essa música pro centenário do Galo. Então nós, do Blog da Comunidade, resolvemos ajudar na divulgação da música. Muito bem trabalhada e com uma letra bem legal. Pra quem quiser ouvir, basta dar um play. Pra quem quiser baixar, os links com a música e com o perfil do autor seguem logo abaixo.

http://rapidshare.com/files/101101523/THALESMAN_-_Cem_Anos_de_Amor.mp3.html

(http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=15279546221206802758)



BALANÇO: GOOGLE ADS

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Lembrando que muito mais importante que visitar o site é clicar no anuncio. Colaborem. O dinheiro vai voltar pra própria comunidade.

Galo Bizarro - Edição 5.320

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Histórias Em Que Nem Criança Acredita


"Era uma vez, no mundo encantado dos contos de fadas, uma lontra feita de madeira. Seu nome era Zizóquio. Zizóquio era todo feito de pau. Perna de pau(?), peito de pau, cara de pau...

Zizóquio olhava pro seu espelho mágico, que tudo sabia, e perguntava:

[Zizóquio] - Espelho, espelho meu. Existe alguém mais bigodudo do que eu?
[Espelho Mágico] - Não, Zizóquio. O seu bigode é o maior.

Zizóquio saiu todo contente. Resolveu então, pra bater um papo, falar com o lobo.

[Zizóquio] - Oi, Lobo. Tudo bem?
[Lobo Guará] - Tudo bem, Zizóquio.
[Zizóquio] - Me diga uma coisa, seu lobo. Quem tem o melhor animal dessa terra de Minas?
[Lobo Guará] - GALO!

E zizóquio saiu todo feliz. Então foi se encontrar com o papagaio Bêbêbê. Zizóquio falava e o papagaio repetia:

[Zizóquio] - De todos os animais, o Galo é o melhor!
[Papagaio Bêbêbê] - Galo é o melhor! Galo é o melhor!

Zizóquio resolveu então colocar o Galo pra brigar na selva, pois o Galo era o melhor! Mas a selva era muito perigosa, então ele resolveu buscar alguém pra treinar o Galo, pra que ele fosse ainda mais forte. Foi até o alto das montanhas de neve pra pensar qual dos bichos seria o melhor treinador. Pensou, pensou, pensou. E se decidiu. O Galo seria treinado pelo maior animal de todos. A grande baleia azul. Foi então passar uma semana na praia pra esperar a baleia azul aparecer. Como ela demorava pra aparecer, ele ficou caminhando pela areia. Quando tropeçou numa lâmpada mágica. Esfregou-a e, no meio da fumaça, apareceu o gênio. Pasmem! O gênio era a Grande Baleia Azul!


[Grande Baleia Azul] - Você tem direito a 3 pedidos, Zizóquio.
[Zizóquio] - Oba! Hoje é meu dia de sorte! Deixa eu pensar... Já sei. Primeiro eu quero poder mentir sem que meu nariz cresça! É muito chato mentir e todo mundo perceber!
[GBA] - Desejo concedido. Você tem direito a mais dois pedidos.
[Zizóquio] - Eu quero... Eu quero... Eu quero um bom conselheiro pra poder me ajudar nas minhas difíceis decisões aqui na floresta. Mas ele não pode ser mais esperto que eu. Nem mais bonito. Nem querer aparecer mais que eu!

Eis que aparece um animal quadrúpede, marrom e com grandes orelhas peludas. Este então começau a comer mosca. Seu nome era Iça.

[Iça] - Zizóquio, você é muito esperto!
[GBA] - Desejo concedido. Você tem direito a mais um desejo.
[Zizóquio] - Ó, Grande Baleia Azul, você gostaria de treinar o Galo?

Então assim eles começaram a treinar o Galo. Zizóquio bebendo água de coco com Iça e Bêbêbê e a Grande Baleia Azul treinando o Galo pra grande luta, de dentro do mar e o Galo na praia, ciscando. Quando a Gande Baleia Azul disse que o Galo estava pronto, resolveram enfrentar o Leão. A luta começou e o Galo deu uma bicada no Leão. O Leão devolveu duas patadas e o Galo quase foi a nocaute. O juiz já ia acabar com a luta, com medo que o Leão devorasse o Galo, quando o Galo, meio que sem querer, deu uma esporada no Leão, que estava distraído comemorando sua vitória. O juiz então encerrou o primeiro round, dando como empatado.

[GBA] - Viu como está bem treinado? Pena que o ringue não está bem montado. Não podemos lutar na praia. É injusto morrer na praia. Mas o empate foi bom. O empate foi bom.
[Zizóquio] - O Guará me disse. O Galo é o melhor!
[Bêbêbê] - O Galo é o melhor!
[Iça] - Hein? Já ta na hora da festa?

O segundo round seria só dali uns dias. Pra sorte do Galo, isso é apenas um conto de fadas e ninguém nem precisa colocar as barbas de molho. Afinal, todo mundo sabe que nos contos de fadas, tudo sempre acaba bem. O Galo é o melhor!"

[Fim da primeira parte]

Seus Problemas Acabaram!

Solução Pro Galo: Ronildo Peçanha


  • Ao mesmo tempo poderá ressucitar o time todo;
  • faz a auditoria revelando o que está escondido no Galo;
  • Ele viaja mesmo. Não fica ligando daqui pra París;
  • vai tirar o Feltri do time com a mão;
  • vai colocar o Marinho em forma;
  • vai ajudar o Ziza com seu problema de calvice;
  • ainda vai levar a galera pra batizar na praia.


Troféu Bilu 19-03-2008



Hoje foi difícil premiar alguém com um troféu tão importante. Mas pleo meu ponto de vista, devemos premiar quem escalou Marcelo Nicácio com a camisa 10, Marinho com a 9 e Thiago Feltri com a 6. Toma GENINHO, o troféu Bilu é seu outra vez.

RANKING TROFÉU BILU 2008:

2 TROFÉUS: Geninho
1 TROFÉU: Vanderlei, Gerson, Marinho e Édson.










Frase do Dia!


"O empate até que foi um bom resultado..."
Geninho (The Mega Big Pig Like Money)

TÓPICO "EU PODIA DORMIR SEM ESSA"

20/03/2008 - 01h10
Geninho diz que gramado ruim prejudicou o Atlético-MG
Do UOL Esporte
Em Belo Horizonte

Comentário da Redação: Getúlio diz que técnico ruim prejudicou o Atlético-MG.

quarta-feira, 19 de março de 2008

POST DO DIA

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ODE AO ATLÉTICO !


"15 dias atrás, tentamos o Leandro Amaral. Fiquei até muito orgulhoso de ter falado direto com o Eurico Miranda..."
By Hyssa Moisés

terça-feira, 18 de março de 2008





O Problema da Economia.


Muito se fala sobre administrações passadas no Atlético como se elas fossem deficitárias por terem contratado muito, ou por terem contratado jogadores muito caro. Isso tem sim um pouco de verdade, mas é muito mais que isso. Além do óbvio, que os defeitos não são só esses e sim a forma como se administrava, com erros jurídicos, administrativos e publicitários gigantescos, a política de contratação do Atlético sempre foi amadora. Os gastos sempre foram grandes não pelo preço que se pagou em cada aquisição, mas por uma série de problemas.

Em primeiro lugar, o Atlético nunca faz um planejamento sério no começo do ano. Quantas vezes o clube tem um time com problemas óbvios em certas posições não contrata um jogador pra resolver naquela posição, preferindo gastar em outra, onde poderia fazer uma aposta. Geralmente as apostas do Atlético são pras posições em que menos se pode dar ao luxo de fazê-la. O resultado é que pra cada aposta mal feita o clube precisa gastar mais contratando outro jogador pra posição e gastando com a rescisão do contrato do jogador anterior, ou pior, ficando com o jogador sem utilizá-lo até o final da temporada.

Em segundo lugar, parece que há um total desconhecimento da base pelo departamento de futebol profissional. Ou um descaso. É muito comum a contratação de jogadores pra posição em que o time de juniores pode perfeitamente suprir a demanda. Um exemplo fictício: se há um jovem zagueiro na base que tem capacidade pra subir pro profissional, o Atlético gastará uma fortuna trazendo um jogador mediano pra mesma posição, enquanto não há ninguém que possa subir com as características de um centro-avante. Esse tipo de acontecimento é tão comum que a torcida já se acostumou , por exemplo, a ver no elenco do clube um sem número de volantes, enquanto passa aperto em outras posições.

Em terceiro lugar, o clube não possui um bom grupo de olheiros acompanhando o futebol do país (muito menos o futebol sul-americano). Assim, raramente o clube acerta em suas contratações deste tipo, tendo pra cada “Danilinho” um mar de “Jales” interminável.

Em resumo, o problema do Atlético não era simplesmente gastar muito, mas principalmente gastar MAL. Isso é muito mais caro do que simplesmente gastar muito. Principalmente quando se gasta MAL várias vezes. É isso que, quando somado aos erros de gestão (falta de pagamentos de direitos trabalhistas, ausência em julgamentos, falta de projetos em parceria com a torcida, empréstimos duvidosos...), gerou a dívida atual. A solução pra sair do buraco, então, não é simplesmente deixar de contratar. É como disse Edmund Burke (escritor e político irlandês): “A economia é uma virtude distributiva e consiste não em poupar, mas em escolher”. Aliás, ele também disse outra coisa: “Ninguém comete erro maior do que não fazer nada porque só pode fazer um pouco”.

O Galo tem solução. Mas é preciso mais do que conversa fiada e discurso inflamado. E não tem nenhuma relação com as administrações passadas. Não precisa ser uma escolha entre não contratar ou contratar mal. Profissionalizar o departamento de futebol é o primeiro passo pra se mudar o clube. E já passou da hora de se fazer isso. Uma medida que deveria ter sido tomada nos anos 90 e que tem custado muito caro aos cofres do clube essas duas últimas décadas...

Frase do Dia!


"Estou orgulhoso de ter tentado sem sucesso escrever uma frase do dia..."

segunda-feira, 17 de março de 2008

Troféu Bilu 16-03-2008



Troféu Bilu de hoje foi muito disputado. Marinho fez de tudo para ganhar em sequência dois troféus; Gerson queria ganhar mais um pra ficar sozinho na liderança... Mas não deu.


O Troféu Bilu do jogo contra o Ipatinga, vai para ele: GENINHO!


Pela amostra de jogadas ensaiadas, meio-campo bem postado e ataque potente, o troféu não poderia ir para outro.
RANKING TROFÉU BILU 2008:
1 TROFÉU: Vanderlei, Gérson, Édson, Marinho e Geninho.
PS: O jogador ou treinador que obtiver o maior números de troféus Bilu no ano de 2008, dará o nome ao Troféu em 2009.

Novelas da Vida Real!!!

Era uma vez uma menina que vivia em Paris. Ao ver um vídeo dela no youtube, um rapaz aqui de Minas Gerais se apaixonou perdidamente por ela. Fez promessas, ligou e até mandou fax... O pai dela até aceitou bem a idéia da menina vir para o Brasil, pois estava já numa idade que teria que escolher o seu caminho.Então o garanhão brasileiro, pediu oficialmente ao pai da menina ela em casamento e disse que tinha muitas posses: Tinha um hotel, um shopping, um CT, um cone, um barril de chopp e um Coelho. O pai se encantou e aceitou o pedido do apaixonado brasileiro.
Só que nesse meio tempo, a menina encontrou um norte-americano mais rico em um chat na internet, fugiu com ele e foram felizes para sempre.
Ah, o brasileiro foi no interior do nordeste e pegou qualquer uma só pra dizer que não ficou sozinho.

PS: Essa historia é meramente ilusória.

(O Rapaz de Minas não é o Ziza; a menina não é o Gallardo, o pai não é o PSG, o americano não é o DC United e a menina do nordeste não é o Souza.)

Frase do Dia


"98% das vezes que o Ziza abre a boca, sai uma mentira... nos outros 2% ele fala do projeto Cemig."

domingo, 16 de março de 2008

Revista Trivela - Os Cem Anos do Galo

A Revista Trivela nº25, de Março/08 traz uma reportagem de 4 páginas sobre o ano em que o Galo celebra seu centenário. Fala dos projetos e, principalmente, de como a diretoria pretende manter os pés no chão.

Traz também duas colunas com as glórias e vexames do Galo nos seus quase 100 anos de existência, e importantes jogadores que já jogaram pela camisa alvinegra.

Eu escaniei as 4 páginas, e pra não pesar o blog, hospedei as imagens no Photobucket. Seguem os links:


- Primeira Página:
http://i250.photobucket.com/albums/gg273/hmagalhaesneto/Digitalizar0001.jpg

- Segunda Página:
http://i250.photobucket.com/albums/gg273/hmagalhaesneto/Digitalizar0002.jpg

- Terceira Página:
http://i250.photobucket.com/albums/gg273/hmagalhaesneto/Digitalizar0003.jpg

- Quarta Página:
http://i250.photobucket.com/albums/gg273/hmagalhaesneto/Digitalizar0004.jpg



Feliz Centenário, Galo!

"Que pescar que nada...
Vou caçar o Tigre.
Ver a bicharada do Ipatinga
Dando Chilique..."

RESUMO: GALO X IPATINGA


Com os objetivos de se aproximar da classificação às semifinais do Campeonato Mineiro e, conseqüentemente, manter sua invencibilidade no confronto, o Atlético enfrenta o Ipatinga neste domingo (16), às 16h, no Estádio Ipatingão. A partida será válida pela 8ª rodada do Estadual. As equipes já se enfrentaram nove vezes, com sete vitórias do Galo e dois empates.

Diante dos desfalques do capitão Marcos e do volante Márcio Araújo, as novidades no time atleticano são o zagueiro paraguaio Ricardo Martinez e o volante Thiago Carpini, que espera se firmar na equipe.

”O Atlético está muito bem servido na posição e que preciso para tentar permanecer na equipe e conseguir uma afirmação é fazer um bom jogo, procurar dar o meu melhor durante os 90 minutos e ajudar os companheiros a conseguir a vitória para o Atlético”, afirma o meio-campista.

Em sua última entrevista coletiva, o técnico Geninho praticamente garantiu que o meia Souza e o atacante Eduardo deverão entrarão no decorrer da partida no Vale do Aço. Segundo ele, a principal meta do Atlético neste momento é garantir o quanto antes a classificação às semifinais.

”Nosso grande objetivo é estar entre os quatro classificados ao término da primeira fase. Se pudermos, dentro dessa classificação, levar alguma vantagem para a fase final, melhor. Então, vamos tentar fazer a nossa parte bem e garantir essa classificação na melhor colocação possível, independente do que vai acontecer com os nossos adversários”, comenta o treinador.

Pupado do treinamento realizado na manhã deste sábado (15), na Cidade do Galo, o meia-atacante Danilinho está confirmado para o jogo.

O Galo está em 4º lugar, com 13 pontos, e vem de empate sem gols com o Cruzeiro-MG, no Mineirão. Já o Ipatinga ocupa a 10ª colocação, com seis pontos, e vem de derrota por 2 a 1 para o Ituiutaba, em partida disputada no Triângulo Mineiro.

FICHA TÉCNICA

IPATINGA X ATLÉTICO
Motivo: 8ª rodada do Campeonato Mineiro
Data: 16/3/2008
Local: Estádio Ipatingão - Ipatinga (MG)
Hora: 16h
Árbitro: Renato Cardoso Conceição (MG)
Auxiliares: Márcio Eustáquio Santiago (MG) e Helbert Costa Andrade (MG)

Atletas relacionados pelo técnico Geninho:

Goleiros: Édson e Juninho
Laterais: Agustín Viana, Coelho e Thiago Feltri
Zagueiros: Leandro Almeida, Ricardo Martinez e Samuel
Volantes: Xaves, Renan, Thiago Carpini
Meias: Gérson, Sidnei, Souza e Danilinho
Atacantes: Marinho, Eduardo e Marcelo Nicácio