quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Geninho testa dois esquemas táticos em coletivo do Atlético-MG

Luiza Oliveira
Em Belo Horizonte

Sem poder contar com quatro jogadores que atuaram na estréia do time no Campeonato Mineiro, com derrota para o Democrata, em Sete Lagoas, o técnico Geninho reeditou, no início do coletivo, que comandou na tarde desta quinta-feira, o esquema com quatro jogadores ofensivos. Esse sistema foi utilizado por ele no segundo jogo-treino da pré-temporada, quando o alvinegro venceu o Uberlândia, por 3 a 0.

Dessa forma, Marques começou o treinamento como jogador de meio-campo, no lugar de Gérson, um dos três desfalques por contusão. O veterano atacante começou o coletivo ao lado de Rafael Miranda, Márcio Araújo e Danilinho. Nas vagas dos também contundidos Juninho e Cláudio, entraram Edson e Nêgo, enquanto o zagueiro Ricardo Martinez atuou na zaga, no lugar do suspenso Leandro Almeida.

O time do início do treino teve Edson, Nêgo, Marcos, Ricardo Martinez e Agustín Viana; Rafael Miranda, Márcio Araújo, Danilinho e Marques; Éder Luís e Marinho. Essa formação treinou durante todo o primeiro tempo.

Na etapa final, o treinador atleticano modificou o esquema de jogo da equipe. Geninho sacou Marques e colocou o volante Renan, com isso, o time passou a ter três cabeças de área e apenas Danilinho na armação das jogadas. Além desta modificação, o treinador promoveu já na metade da segunda etapa do coletivo a entrada do atacante Vanderlei no lugar de Éder Luis, atuando assim uma parte com dois atacantes de área.

Com a indefinição do esquema de jogo que será adotado pelo treinador Geninho para a partida diante do Democrata de Governador Valadares, sábado, no Mineirão, o volante Rafael Miranda, que foi titular da equipe durante todo o treinamento coletivo, disse não ter preferência. Ele garantiu se adaptar bem aos dois esquemas.

"Os dois esquemas me agradam. Eu me adapto bem com as duas formações e para mim não faz tanta diferença", analisou o volante. "Obviamente com três volantes o time fica mais marcador e com três atacantes com maior poder ofensivo. Talvez com três volantes eu tenha menos trabalho, mas não quer dizer que ele seja bom, pois irá perder um pouco na parte ofensiva", analisou Rafael Miranda.

Para ao jogador, caso o treinador opte em escalar a equipe com três atacantes, eles precisam ter a consciência que terão de ajudar na marcação. "Com dois volantes pode ficar mais exposto e os atacantes tem de ajudar a compor o sistema defensivo para ajudar a não ter tantas falhas na marcação", observou Rafael Miranda.

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