quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Édson promete volta por cima

Paulo Galvão - Estado de Minas


O Atlético faz sábado, às 16h, contra o Democrata-GV, a primeira partida diante da torcida no ano de seu centenário. Pela presença dos torcedores na derrota por 1 a 0 para o Democrata, em Sete Lagoas, domingo, a expectativa é de um bom público no Mineirão, mesmo com o tropeço na estréia. O que poderia ser um trunfo – a presença maciça da torcida –, pode acabar se tornando um pesadelo, ao menos para o goleiro Édson. Com a contusão do titular Juninho e com o recém-chegado Sérvulo ainda buscando a melhor forma, ele deve ser escalado contra a Pantera, mas garante não estar preocupado com a pressão. Nem mesmo o fato de alguns torcedores o terem vaiado quando entrou durante o jogo de Sete Lagoas tira a sua tranqüilidade.

“Não vou pensar se vai ter alguém reclamando da minha presença ou me vaiando, pois isso pode prejudicar. Só peço que a torcida não vaie o time durante o jogo. Se for para fazer isso, deixe para depois do fim da partida”, afirmou Édson, que tem como característica justamente a serenidade.

Titular com a ida de Diego para o Almería, da Espanha, em junho, ele acabou não aproveitando a chance. A gota d’água foi a derrota por 4 a 3 no clássico com o Cruzeiro, em setembro. Torcedores que já creditavam a ele parte do fracasso da equipe no Brasileiro passaram a pedir sua saída, sendo atendidos pelo então técnico Emerson Leão.

O goleiro prometeu não abaixar a cabeça e, numa demonstração de como está encarando essa nova chance, mandou um recado para a torcida alvinegra: “Se fiz ou disse algo errado, peço desculpas. Quero passar uma borracha em tudo que ocorreu, dar a volta por cima, escrever uma nova história e me tornar ídolo no Atlético”.

Para Édson, o próprio Diego é um exemplo a ser seguido. Afinal, ele não se firmou na primeira chance que teve no gol alvinegro, mas, com a venda de Bruno, soube aproveitar a segunda. Destaca o apoio que tem recebido do técnico Geninho e do preparador de goleiros Vanderlei Filho. “Essa confiança é muito importante para que eu consiga me sair bem.”

Ele só espera que não ocorra novamente a falha de marcação que resultou no único gol do jogo de domingo. “Já conversamos para corrigir, mas claro que ficamos chateados, pois tomei o gol sem ter feito uma única defesa. Era a primeira vez que o time deles chegava. Mas é levantar a cabeça e buscar a reabilitação.”

Chuva

Ontem, Édson e os demais jogadores alvinegros trabalharam em dois períodos. Porém, como choveu muito, pela manhã o trabalho, que seria todo no campo, foi dividido com exercícios na academia. À tarde, como a chuva foi bem mais amena, o técnico Geninho pôde comandar um treino técnico.

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