sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Futebol: uma paixão sem limites


Que a beleza do futebol não é a mesma de outros tempos, sim concordamos. Mas a paixão, essa não tem fim. Vemos o nosso clube entrando no gramado, como se entrasse numa arena pronto para uma batalha e nós, torcedores, em retribuição entoamos canções de incentivo aos bravos lutadores.
Não é necessário pensar no tempo, faça chuva ou sol, estamos lá. Não há barreiras que não sejam transpostas, o limite não existe.
Olhos atentos a cada movimento no gramado. Visões táticas pelos “doutores” torcedores e visões apaixonadas pelos mortais torcedores. As ofensas aos nossos jogadores são perdoáveis, afinal o que seria do ser humano se não houvesse o ódio e a paixão. Paixão explosiva, na qual o nosso clube é defendido com toda a nossa alma, de tudo e de todos.
Quando o momento máximo ocorre, o grito de gol, não é o mesmo. A nossa torcida estremece a qualquer “estrutura”. O pai desempregado, o filho que perdeu o seu amor, a esposa cansada da luta, esquecem de tudo e gritam com todas as suas forças, numa simetria perfeita.
Assim eu vi, pela primeira vez, quando eu entrei no famoso “Gigante da Pampulha”. A batalha, o grito, a vida, o ódio e a paixão sem limites. Prazer ! Somos a massa atleticana.
Até a próxima sexta !
Júnio César de Araújo

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