quarta-feira, 30 de abril de 2008

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UMA TRISTEZA COERENTE

Quando confirmei escrever esta coluna, pensei em fugir um pouco do assunto “tática” do nosso time e me ater a assuntos variados do maior e mais amado clube do mundo, porém o que aconteceu no último domingo dia 27, foi tão trágico, que é impossível me furtar a tal assunto.

Aqueles que corriam em campo, não sabem “repito” não sabem a grandeza do Clube Atlético Mineiro. Jogaram sem alma e a limitação, que é visível, poderia ter sido esquecida, se esses atletas colocassem suas nádegas no campo e lutassem, mas isso não aconteceu. O que eu vi foram lágrimas, não só deste que escreve e que esteve presente no Gigante da Pampulha, mas de toda a nação alvinegra. O choro era de ódio, medo e indignação. Nota-se falta de comando, ação que demonstra a falta de qualidade no trabalho do nosso treinador. Esse fato, aliado a outros, fizeram uma massa maravilhosa sofrer. Fizeram a nação alvinegra, que é a mais vibrante, ir embora, como se fosse “chutado” de sua casa, não por aquela torcida de radinho azulada, que não teve a menor capacidade de calar os poucos heróis que permaneceram vendo a equipe sumir. Fomos mandados embora sim, mas pela falta de futebol, pela limitação técnica do time.

Se algo poderá ser tirado como positivo disso tudo, foi a tristeza coerente que vi ao sair do Mineirão. As pessoas estavam enlouquecidas, mas seguras nas opiniões. E mais do que isso, coerentes, pois assim como eu, todos viam a fragilidade do nosso time. E a luta continua e esperamos que o sofrimento acabe, mesmo que para isso mudanças radicais apareçam na estrutura do nosso clube.

Dá-lhe Galo !

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