quarta-feira, 11 de junho de 2008





Hoje foi um dia agitado no mundo alvinegro. Faixas pedindo a volta do Leão, a saída de alguns jogadores, acordo com a Traffic, contratação de Francis e Amaral, investigação e pesquisa de torcedores sobre as ligações de RG, Ziza, Marcos Valério e “empresas fantasmas”, repercussão no Blog do Juca Kfouri... Nessas horas, a vontade é de falar de tudo isso. E de muito mais. Agora, alguém acha que um simples post vai dar conta disso tudo?

Por isso mesmo vou me ater a outras coisas. Já citei aqui en passant que estava ouvindo a marchinha e que me emocionei. Mas é difícil mesmo. Ouvir aquela escalação do time de 78 e coisas como “o Galo é uma seleção” ou “o clube mais temido do Brasil” são de sangrar o coração. É por isso que fica claro que o Galo precisa montra um grande time. Pra que seus torcedores voltem a ter orgulho do time. Voltem a ter ídolos. As crianças precisam com urgência de novos ídolos. Não dá pra eles viverem de Éder, Cerezo, Luisinho e Reinaldo. Mesmo de Taffarel, Valdir, Gilberto Silva, Belletti, Marques e Guilherme. Sem eles, fica difícil de surgir novos torcedores.

Será que vai demorar pro Galo repensar sua forma de se administrar? Mudar esse tipo de visão de mundo de gastar pouco e arrecadar menos ainda? Será que vai demorar pra perceber que a torcida aos poucos está se cansando? Que vai deixar de apoiar sempre? Que já começou a protestar e logo protestará por tudo e contra todos?

Recebi minha camisa do centenário. A preta. Linda. Merecia um time melhor. Um time como este, da marchinha que vocês podem ouvir aí do lado...

Independente de qualquer coisa que aconteça nos próximos anos, vou continuar a amar o Galo. Espero que tão feliz quanto na música dos Beatles: "in the end the love you take is equal to the love you make" (numa tradução livre: “no final, o amor que você leva é igual ao amor que você dá”).

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